O sociólogo Ronald L. Pitzer diz: “Muitos jovens andam com o grau de estresse muito alto.” Eles têm de conviver com as mudanças físicas e emocionais da puberdade, além das pressões na escola. O livro Childstress! (Estresse Infantil) confirma isso ao dizer que o dia-a-dia na escola “está repleto de problemas e pressões que causam o estresse — seja nos estudos, nos esportes, seja no relacionamento com os colegas e com os professores”.
Em alguns bairros, outro fator de ansiedade para os jovens é o risco de violência nas escolas, sem mencionar o medo de atentados terroristas e outras calamidades. “Se os pais ficarem sempre comentando como está perigoso viver neste mundo, é claro que nós vamos ter medo de tudo”, disse uma adolescente.
A função dos pais é dar uma força para os filhos. “Mas muitas vezes, quando os filhos menores ou adolescentes estão perturbados e tentam se abrir com eles, os pais fazem pouco caso, não os acolhem bem, dão desculpas e justificativas, ou simplesmente os ignoram”, diz Pitzer. Uma das razões que impede os pais de ouvir os filhos são os problemas conjugais que enfrentam. “A impressão que tinha é que meus pais estavam sempre brigando”, diz Tito, de onze anos, cujos pais acabaram se divorciando. Assim como diz o livro Childstress!, “os traumas não são causados apenas por agressões físicas e verbais. O ressentimento reprimido que se manifesta mesmo no meio de palavras melosas desconcerta os filhos”.
Estudo foi tirado do blog bibliotecabiblica.blogspot.com
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